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Bancários protestam pela correção da tabela do IR na terça-feira

A última manifestação dos bancários foi no dia 21 de janeiro, pela região central da cidade de São Paulo.

Fonte: InfoMoney

Os bancários voltam a protestar na terça-feira (1), pela correção da tabela do Imposto de Renda. O objetivo é pressionar o governo, que se reunirá com as centrais sindicais na quarta-feira (2), para discutir o assunto.

"Estamos deixando bem claro a importância que a correção da tabela do imposto de renda tem para os trabalhadores. Quase 90% das campanhas salariais do ano passado arrancaram com muita luta o aumento real para os salários e, se não houver correção, boa parte desses ganhos será mordida pelo leão. Isso nós não podemos deixar acontecer", afirmou a presidente do Sindicato, Juvandia Moreira.

Estão programadas três concentrações bancárias no Centro Empresarial Itaú Conceição e na Superintendência do Banco do Brasil, ambos em São Paulo, e no Complexo da Cidade de Deus do Bradesco, em Osasco, das 7h às 8h. Serão distribuídos chocolates com cara de leão para lembrar o lema que é "Morda o leão antes que ele te morda".

A última manifestação dos bancários foi no dia 21 de janeiro, pela região central da cidade de São Paulo.

Sindicatos
Os representantes da Força Sindical entregarão aos parlamentares, também nesta terça, um panfleto contendo as reivindicações dos trabalhadores. Nesta segunda (31), os sindicalistas fizeram manifestação em Cuiabá. A mobilização continua na terça em São Paulo, Brasília e Florianópolis.

O objetivo é sensibilizar os parlamentares sobre a importância de aprovar o salário mínimo de R$ 580, o reajuste para os aposentados e a correção da tabela do IR.

"Entendemos que um piso nacional digno é uma forma de distribuir renda", disseram os sindicalistas, por meio de nota. Sobre o reajuste dos aposentados, as centrais afirmaram que é preciso um bom reajuste para continuar a política de valorização de poder de compra para os aposentados e pensionistas.

Já sobre a correção da tabela do imposto de renda, disseram: "as centrais sindicais fecharam um acordo com o governo para a correção até 2010. Agora precisamos revisar a tabela, para não penalizar os trabalhadores que tiveram o aumento salarial e pagarão impostos, se não ocorrer a correção".

O sindicato pede ainda o fim do fator previdenciário e a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais.